quarta-feira, 16 de julho de 2008

Se eu tivesse apenas uma coisa pra nomear imperdoável, o que seria ela?

terça-feira, 27 de maio de 2008

crônica Engano

só agora eu descobri, talvez o ciúmes ou a inveja me despertaram, só me peguei agora sem armas pra lutar, não posso lutar por você, não posso tentar reconquistar o que nunca foi meu, não posso conquistar o que eu não terei, é estranho ver, e sentir, meus pensamentos não sabem o que querer, não posso entender, posso apenas só escutar o som da lágrima tocar o chão, perdi o que nunca achei, e agora eu sei, que meu inimigo é mais forte, sento no escuro leito, e posso ver com minha imaginação, entre minhas mãos abertas a vida azul luminosa escorrer vagamente, ao som de uma música lenta qualquer, não posso fechar as mãos para deter a vida que se vai, estranha decisão, mais se meu coração não bate, porque ainda vejo a vida vazar entre minhas mãos, não foi culpa sua, foi apenas culpa minha, porque criei o céu onde ele não deveria existir, ainda sinto seu cheiro, como se estivesse trancado no quarto, como se estivesse aqui perto, sorrindo com lágrimas pareço ouvir sua voz me chamar, mais é tola mina ilusão, não posso cobiçar o que não é meu, o que nunca foi, e que nunca será, só me resta a incerteza de ouvir nossa canção, que é apenas minha, e escrever essas linhas, para que meu coração leia e entetnda o que realmente fazer, me mudar, sair de onde tudo faz lembrar você, e sonhar ainda que eu possa deixar pra trás meu coração, porque também nele só habita você.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Estranho engano

Sabe eu pensei, melhor sonhei! com um mundo mais justo, que me fizesse acreditar, que amanhã sempre seria melhor, eu toquei no frio véu da incerteza, onde meus amigos me deixaram quando mais precisei, é estranho sorrir, chorando ou chorar sorrindo, me desloco dentro de coisas que não sei dizer, naquele momento onde tudo parece estar escuro, porque a vida não é como os poemas que escrevo, ou como os desenhos que pinto, tão facéis de se corrigir, tão simples se se passar uma leve borracha em sua silhueta, não me deprimo, apenas me cobro onde posso, e onde devo colocar minha vida, que parece tão distante da realidade, do mundinho que sonhei, onde todos os amigos eram leais, num lugar onde todos se preocupassem com o próximo, amor fraternal improvável? insolido? só meu pequeno tempo dirá, mais espero que nunca seja dito em uma pós homenagem, e sim ainda dito em vida na minha vida, pra eu saber que valei a pena viver, valeu acreditar nos meus sonhos

domingo, 6 de janeiro de 2008

ventos do campo

Hoje neste dia, agora entendo o que é sentir saudade de primaveras que não vivi, saudades de uma doce brisa, do doce som, viajar nos sonhos e entender a arte de sonhar! sinto falta de algo que ainda não foi, que talves não irá. ou vai? perdidos pensamentos que não param, mais apesar disso estão aqui, dentro de mim, como uma voz tola que não se contenta em perguntar só uma vez, mais que se questiona e se questiona descontente, mais por ti primavera, por mim vou velar, calarei os sons perdidos e confusos do vazio, fecharei os olhos inquietos do pensar, prefiro pensar que já chega o verão, e que um dia outra primavera virá, odas as estações passam, materialmente e ou temporariamente, mais com a certeza da fé que trago em meu peito, no mesmo peito dentro do meu coração, levo todos seus sons, seus perfumes, suas cores, e assim dentro de mim sempre existira você, por você......